domingo, 10 de maio de 2015

Curvas e Sorrisos




Posso dizer que tenho bastantes.
Sorrisos.

Fossem eles curvas, e eu faria parar o trânsito, com certeza.
Ou teria de me organizar dalguma forma para poder andar na rua, que não teria um corpo normal.

Olhando em flashback para todas as pessoas importantes que entraram na minha vida e, que cá se mantêm,é um factor constante este, o dos sorrisos.
É sempre o primeiro registo que se assimila de alguém.
É sempre a primeira imagem que se tem desse alguém.
E quando são iguais ou parecidos com os nossos, ficamos tão contentes. Eu fico. Revejo-me logo naquela pessoa.
Sorrisos abertos e francos. Adoro.

Acho que se percebe quando são sinceros. Acho mesmo.
Acho que se percebe quando são parvos, também. Eu tenho muitos, destes, sorrisos parvos. Mas felizes.

Também já me trouxeram alguns mal entendidos com algumas pessoas que não me conhecem bem. Acho que passei mensagens erradas nalguns sorrisos, e originei alguns momentos constrangedores, até cómicos.
Mas é um risco que corro, não vou começar a sorrir doutra forma. Não sei!
Porque as minhas pessoas queridas conhecem-no tão bem, que não preciso de o justificar de nenhuma maneira.
Ainda hoje, inesperadamente, encontrei a minha amiga C. e não precisámos de dizer nada. Ficámos ali as duas a sorrir, abraçadas uma à outra.
Há sorrisos que dizem tudo. Metade da conversa é sorrir. Apenas.

Tenho mais rugas por causa dos sorrisos? Tenho pois.

Gosto ainda mais delas? Confere. Contam histórias.
As minhas.






















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