segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

No Matter What

 

É uma questão recorrente na minha escrita.

A mudança. Ou o não mudar...dalguma forma.

Não me engano quando digo que não mudamos a nossa essência.

E que o nosso interior será sempre o mesmo, no matter what.


Mas...pergunto eu...

Temos de mudar (nos) a nós mesmos para que aconteçam mudanças na nossa vida?

Eu acho que não.

Tal como não podemos pedir a ninguém que mude por nós. Ou por nada, já agora.


Eu acho que se ajustarmos as velas na direcção certa, não precisamos de mudar (nos).

Só precisamos de acreditar que o vento vai soprar na (nova) direcção e que vamos chegar com o nosso barco a bom porto.


Porque quando lá chegamos, sabemos que é lá que pertencemos.

No Matter What. Home.











quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Confia


No teu sexto, sétimo, oitavo... sentido.

Que há dias menos bons, e não dias maus.

Nos copos meio cheios e nunca meio vazios.

Que a única certeza que tens é que o Sol nasce e se põe todos os dias, aconteça o que acontecer.


Confia.

No teu instinto.

Nas tuas convicções. Nas tuas ilusões.

No que a Vida te dá todos os dias, e nas mil e uma formas de a viver.

Nos Teus, naqueles que são uma extensão de Ti.


Confia

No teu peito, quando estremece de emoção.

Em quem te quer bem.

Em quem te dá a mão.

Em quem te abraça e te faz ficar.


Confia.











terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Legos

 Há alturas na vida em que me sinto um verdadeiro jogo Lego.

Sabem aquele jogo do encaixe, desencaixe, revê, torna a tentar, que hás-de acertar?

Eventualmente consigo, mas até lá há todo um processo.


E confesso que para chegar à construção perfeita, pelo caminho faço umas construções menos perfeitas.

Coloco peças nos sítios errados, arrisco toda a estabilidade da estrutura.

E depois contemplo e percebo onde colocar as peças correctas.

E asseguro a construcção.

Que fica mais forte e, espero (sempre) eu, à prova de ventos fortes que a derrubem.


Esta capacidade de reinventar, de (re) colocar peças nos Legos é quase tão importante como saber que podemos reconstruir-nos. Sempre.


Porque se eu não começar a tentar encaixar as peças, nunca saberei se consigo.


E tenho para mim que sim, que se tentar muito, conseguirei sempre construir algo onde me abrigar.

Onde abrigar os Meus e a quem quero (muito) bem.