quinta-feira, 30 de abril de 2015

Vens comigo?








Porque com companhia é tudo melhor.

Porque a dois faz mais sentido.

Porque a partilha faz tudo parecer mais fácil.

E muito sobretudo, Melhor.

Vens comigo?







quarta-feira, 29 de abril de 2015

Bullying

Traumas de infância.

Quem não os tem é um sortudo. Desde já admito a minha inveja.
Inveja Branca (a boa, a que não causa mal a ninguém).

Quem não lembra com um semblante um bocadinho menos alegre alguns dias de escola primária,  preparatória e secundária, em que os colegas não foram assim tão simpáticos?

Eu lembro-me. Eu pertenço a este clube.

Na altura não tinha nome, não se chamava bullying. Chamava-se "gozar".
E ou se encaixava o gozo e se continuava na nossa vidinha, ou não se encaixava e se dava um estalo no coleguinha e se ficava de castigo o resto do dia.
Ou, no meu caso, encaixava o gozo mas não continuava na minha vidinha serenamente.

Mesmo com 5 e 6 anos, em que usei óculos correctores para o estrabismo (vulgo zarolha, cegueta e afins), não achava muito normal este tipo de "gozo". Se já tinha dificuldade em ver para o quadro, ainda mais me afligia o ter uma pala de borracha numa das lentes, que me dificultava ainda mais a visão. Tinha um olho preguiçoso, diziam-me. Ainda sinto o cheiro daquela borracha por cima do nariz.
Verdade seja dita, hoje tenho os olhos direitinhos. Cansados, é certo, uso óculos com o mínimo de dioptrias, mas direitinhos.

O que dizer das botas ortopédicas, que aparentemente eram modelo único e todos tínhamos umas iguais?
No meu caso, era por causa dos joelhos tortos. Batiam um no outro, e a aparência não era das melhores. Vulgo "côxa", manca, etc. Miminhos do melhor.
Hoje é possivelmente a parte do meu corpo mais ginasticada, e mais elegante. Farto-me de usar saias e calções. Uso e abuso.

E o facto de ser tímida e ter vergonha de falar em público, de ser chamada pela professora, e de tremer como gelatina sempre que falavam comigo?
Aliado ao facto de ser a marrona da turma, a que sabia sempre as respostas, a que tinha melhores notas, não me ajudou em nada.
Lembro-me de passar os recreios sozinha, acho que brincava comigo mesma na altura.

Houve uma vez no recreio em que fui atirada contra uma porta, que tinha um vidro e se partiu em mil caquinhos. Nunca cheguei a perceber quem me tinha empurrado. Mas sei que a minha mãe teve de pagar o vidro.

Entretanto os anos foram passando, e a vida foi-se encarregando de colocar tudo no seu devido lugar. Fá-lo sempre.

Não é um discurso triste ou amargurado, é mais um relato nostálgico de algo que afinal já acontece há tanto tempo, e a que é tão necessário colocar cobro. Travar. Parar.

Hoje tenho noção do que me aconteceu. Na altura não tive.
Poderia ter-me tornado numa revoltada, rebelde sem causa, uma qualquer malfeitora das que enchem as páginas dos jornais da especialidade (sem serem especialistas na realidade).

Felizmente segui outro caminho, tive o discernimento necessário para catalogar aquela fase da minha vida como "uma fase", e foi com esta visão que moldei a minha maneira de ser e de ver o mundo.

Pode não ser a ideal, mas é correcta. Com os outros, que respeito.
Que considero.

É como interajo com quem me rodeia. Comigo.

E acho que é o caminho. O meu, para chegar mais longe, para ser maior, e para sentir esta paz que me tranquiliza.
Todos os dias.














































terça-feira, 28 de abril de 2015

Amor vs Paixão

Tema polémico, no mínimo.

Mas será sempre a minha humilde visão. As I see it.

É possível Amor sem Paixão? É, mas não seria um Amor inteiro.

É possível Paixão sem Amor? O mais possível.

No que toca à Paixão, não me venham com conversas de amor platónico, sem plano físico, sem toque carnal. Não existe.
Falo do Amor ardente, aquele que nos deixa KO, que nos tolda o raciocínio, e muitas vezes nos tira o ar.
Daquele que nos faz viajar a cada cinco minutos, e nos enreda totalmente nos cheiros, no toque, na voz, na química da outra pessoa. Daquele que é incontrolável, e em que nos perdemos irracional e irremediavelmente.

Temos estas reacções quase por instinto, e é o instinto animal puro.
O próprio olfacto, esta sensação tão química, é um resquício da Natureza animal e selvagem.
Os animais escolhem-se assim. A fêmea escolhe o macho assim (e não o contrário, que me perdoem os queridos leitores masculinos, mas nisto da escolha, o lado feminino é dominante).

Paixão é indescritível, inexplicável.
É, definitivamente, o que antecede um Amor muito mais pleno, inteiro e completo.
Não concebo um Amor Inteiro sem Paixão. Mesmo que esta esmoreça com o tempo, claro está.
Não podemos viver em estado animal e selvagem a vida toda. Mas podemos senti-lo no início. Devemos.

Se após este estado de quase loucura vier um sentimento de Amor calmo, sereno, partilhado, então temos tudo o que precisamos.
Se não vier, pelo menos andámos enebriados algum tempo, e foi bom. Devemos ficar gratos, e não ressentidos, foi tão bom afinal.

Para mim, o Amor é a consequência natural do encontro de duas vontades. Duas mesmas vontades.
De duas pessoas que se escolhem para tomarem a mais Bela das decisões: Partilhar.
Amor calmo, sereno, sábio. Sólido.
Com a certeza que se está ali porque se quer, não porque se está acomodado, não porque se partilha a renda de casa e o gasóleo.
Está-se porque se quer estar, porque faz sentido, porque se aprendeu a gostar daquele outro ser tanto como da própria vida.
Porque as suas imperfeições são as nossas, já as aceitámos. Vêm com o pacote.
Porque se quer dar uma continuidade àqueles dois seres, porque faz sentido construir uma família a partir daqueles genes, que queremos replicar.

A sensação que mais acarinho no Amor é a pertença. É pertencer àquele mundo, àquela realidade.
É saber que temos alguém a quem estamos conectados diariamente, mentalmente, de alma e pensamento.
É chegar a casa e ter um abraço apertado, que suga todo o stress e má energia acumulados durante o dia.
É chegar a casa e dar um abraço apertado, que transmita todo o Amor e mais algum possível nesta vida.

É o sentir que pertencemos a alguém que nos pertence de volta.




















Awesome




And don´t let anyone tell you otherwise.

 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Memórias



Memórias olfactivas.
Ligadas a cheiros que ficam para sempre a bailar-nos nos sentidos.

Basta uma nota do perfume, e somos transportados imediatamente para essa época, para essa zona da memória.

Serendipity




Serendiptismo ou ainda Serendipitia, é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.

Eu gosto do termo Inglês, Serendipity.
E gosto do significado da palavra.
Os acasos. As coincidências. O não esperar algo. Ou alguém.

Gosto. Gosto Muito.

Gosto de ser surpreendida por estes acasos da Vida, do Universo.
O que lhe queiramos chamar.

Gosto de viver um dia de cada vez e esperar pacientemente que surjam as coisas boas. Sejam elas as mais simples possíveis, ou as mais elaboradas.

Quer seja um arco-íris que surge no céu após um temporal;
Quer seja uma brisa mais fresca que vem do mar e me refresca.
Quer seja aquele telefonema com a voz que já não ouvia há tanto tempo, que saudades.
Quer seja encontrar naquela loja o que já andava à procura há meses. Finalmente!

Os acasos da Vida fazem-me acreditar que existem coisas muito boas ainda por me acontecer.
Sou o ser mais optimista que conheço e, por isso, acredito firmemente que a felicidade é construída todos os dias, um bocadinho mais, por nós mesmos.

O copo tem de estar obrigatoriamente meio cheio, nunca meio vazio.

Acredito nisto com uma fé inabalável.

É por causa desta fé que me movo.
Diariamente, comigo, e com quem me rodeia.

Tenho fé nos outros, nos seus sentimentos, nas suas vontades.
Tenho fé sobretudo em mim. Nos meus quereres, que teimo em perseguir.

Acho que no fundo, tudo isto se chama honestidade. Comigo e com os outros.
Ser honesta com as minhas decisões. Intenções. Ilusões. Convicções.

É por isso que este Serendipity me é tão bem vindo.

Porque acredito que os Acasos existem mesmo por alguma razão.
E é tão bom descobri-la nas minhas rotinas.
Quando menos os espero.















       

domingo, 26 de abril de 2015

25 de Abril


A propósito do 25 de Abril que não vivi, pois não tinha nascido ainda.

Cresci com aquele sentimento livre de quem não imagina sequer o que os pais e avós viveram, antes da libertação de 74. Sempre ouvi discursos ambíguos à minha volta:
Bendita Revolução. Respira-se finalmente de alívio.
Ou
O Salazar faz cá muita falta. Tínhamos muito dinheirinho guardado no país e agora não temos nada.

Não tendo vivido nesta época revolucionária, só me podia basear no que me iam contando, partilhando, explicando.
Mais tarde na escola, a mesmíssima coisa. Já tinha esta matéria entrado para os currículos escolares, já fazia parte da história do país, do meu país. E, até certo ponto já a percebia melhor, já entendia alguns porquês.

Malta corajosa esta. Que dum acto premeditado e (bem) calculado, tomou a si as rédeas dum país reprimido e deprimido.
O povo já não aguentava mais, e o povo resolveu agir.

Tomou a si a condução do governo, deu as boas vindas à democracia e, possibilitou-me a publicação deste texto, em que me é possível o debate de ideias e ideais.

Contra ou a favor da Revolução dos cravos, isso ficará na consciência de cada um, há um detalhe nesta condução do governo que não entendi ainda. 
Tendo-lhe dado o povo autonomia e carta branca para governar, porque não é capaz este governo de o fazer. Afinal já lá vão 41 anos de experiência. Mas continua a não se aprender nada com os erros. Que se cometem uns atrás dos outros. Que não se corrigem.

Sinto que dum acto de altruísmo e coragem extremas, passámos para um marasmo de apatia, em que os ideias da Revolução se perderam.
Temos Liberdade? Temos. Mas é qb.
Somos diariamente confrontados com situações que nos continuam a reprimir e limitar.

Por sistema, continua a reprimir-se o povo.
Continua este a pagar multas altíssimas pela má condução deste governo. Que não respeita sinais de trânsito, limites de velocidade ou cedências de passagem.

Eu, que tirei a carta de condução já há 19 anos, ainda sei que se pára no vermelho. Digo eu.
E que não se insiste quando estamos numa fila de trânsito que não anda para lado nenhum.
Ou se escolhe um caminho alternativo, ou se deixa de conduzir.
Deixa-se o carro em casa, e vai-se a pé.













sexta-feira, 24 de abril de 2015

Chuva




E parece-me que este fim de semana vamos ter alguma.
Já estamos um bocadinho maçados dela, confessemos.

Venham de lá os dias soalheiros, com o arzinho quente a passear-nos pela cara, com aquele cheirinho a calor que aspiramos quando pomos a cabeça fora do carro.

É tudo mais fácil com calorzinho. O acordar, o vestir, o andar na rua.
Até o emprego parece mais leve. Só de pensar que podemos ainda ir beber um copo de qualquer coisa fresquinha com um amigo quando terminamos a jornada, que ainda é de dia, que ainda temos "dia" para desfrutar, dá-nos um alento maior durante o trabalho, o tempo passa mais rápido.

E não só. Andamos mais bem dispostos. A energia solar faz milagres.
Andamos mais bonitos. Sorrimos mais (mais ainda).

E na realidade é isso que o sol e o calor nos fazem, alimentam-nos o ego com a vitamina  que precisamos, para mandar embora os dias chuvosos. Não só a física, que teima em cair do céu, mas também a psicológica, a que se aloja na mente quando deixamos.
Andor. Xô.

Venha de lá o Solinho. Esse sim, motiva-nos. Para o lado Bom / De Bem com a vida.
Connosco mesmos. Com os outros.
Faz-nos acreditar que conseguimos chegar lá, onde queremos ir.
E batalhamos ferozmente, mas chegamos.

Senão não tem sabor. Não dá gozo.
Porque nada cai do céu. Só a chuva.









Stay Awake







E é isto.
Há que estar acordado. Bem acordado.

Tudo acontece tão rápido. Mesmo num abrir e fechar de olhos.
Num bater de pestanas.
Olhamos para o lado e tudo mudou. De repente, sem que tenhamos tido tempo de agir.
Ou alterar o que quer que seja.

Acho que só nos apercebemos da pouca durabilidade da vida, muito tarde.
Muito em cima do acontecimento.
E das oportunidades que vão surgindo na nossa vida. Às vezes só aparece uma. A tal. A que não queríamos ter desperdiçado.

Sou daquelas pessoas que acha que é melhor fazer e errar e aprender com isso, do que não arriscar, não fazer, e ficar uma eternidade a pensar "e se tivesse feito?".

Verbo Ir e Fazer.


Muito decididamente, Sim.


















quinta-feira, 23 de abril de 2015

Amigas




E ainda bem que existem aquelas noites em que jantamos com as Amigas.
Não é jantar com Amigas.
É jantar com As Amigas.

É poder partilhar o que nos alenta, mas também o que nos atormenta.
É poder rir e chorar. De alegria, de tristeza, ou rir e chorar apenas.
É poder falar sem julgamento, sem filtro, sem medo de dizer alguma coisa que não faça sentido.
É poder dizer coisas sem sentido. E com sentido. E sem sentido, e sem sentido, e sem sentido.
É rir e fazer rir.

É poder perspectivar os nossos pontos de vista através doutra visão.
É assimilar conselhos. É pensar alto. Em união.

É fazer planos.
É planear surpresas.

É percebermos que temos mais um Lugar no Mundo. Que fazemos lá falta.
E que existem mais pessoas como Nós.
Boas pessoas, de bem com a vida, generosas.
Que estavam apenas à espera de se cruzar.


As Amigas não duma Vida, mas para a Vida.








quarta-feira, 22 de abril de 2015

Verdade Universal






Nunca, em tempo algum.
Tal como não devemos desistir de fazer sorrir quem nos rodeia.
Quem queremos bem.
Quem não conhecemos, mas não faz mal.


Verdade Universal: levar a Vida com um sorriso é tão mais fácil.
Acreditassem todas as pessoas nesta máxima, e éramos todos muito menos cinzentos.
Eu faço a minha parte. Todos os dias. Mesmo sozinha, quando dou por mim a sorrir para mim.


Mesmo quando me perguntam, estás-te a rir de quê?
Olha, nem sei.
Mas sei que fico muito mais Feliz.


terça-feira, 21 de abril de 2015

You Decide

You decide.
You.
 
Get that chance. Give yourself that chance.
Every second of your life.
 
 
 
 

A Coragem de fazer Acontecer Momentos Incríveis


 
Hoje sinto-me capaz de projectos novos.
De criar, imaginar e moldar algo novo à minha maneira. À minha imagem.
Begin From Scratch. Start from zero.
Dias de Reset. Restart.
 
Hoje acordei cheia de coragem de fazer acontecer. O que é bom, o que nos faz bem.
São os meus dias de excesso de Coragem, como lhes chamo.
Dias sem medo. De nada, de ninguém, com uma vontade grande de mudar o mundo.
Pelo menos o meu.
 
São os meus dias de Super Mulher, em que saio de casa com a minha capa imaginária atada ao pescoço. 
Nestes dias dessa inspiração maior que é a coragem, consigo ver um azul diferente no céu.
Chego a achar que o sol até brilha com mais intensidade quando saio à rua.
 
Sinto-me capaz de abraçar os meus sonhos com uma força imensa.
Sinto-me capaz de os pôr em marcha.
Get set. Go.
 
É nestes dias que sufoco de abraços os Meus.
É nestes dias que seria capaz de ir até ao fim do Mundo.
É nestes dias que seria capaz de te dar um beijo. Roubado, mas teria coragem.
É nestes dias que me apercebo que a Vida é Incrível.
Que nos dá momentos incríveis.
 
E que temos de ser corajosos. Todos os dias.
Porque os momentos incríveis, somos nós que os fazemos Acontecer.
 
 
 
 
 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Descoincidências





Forma Simples de Ver esta comédia em vários Actos, que é a Vida.
Só pode estar Certo.










"Sea" Me

 
 
Partilhar.
Não só as nossas coisas boas, mas também as coisas boas dos Outros.
Os Outros que nos inspiram todos os dias.
Os Outros que têm uma importância crescente na nossa Vida.
Os Outros, sem os quais é mais difícil estar.
 
Mostrar o Belo.
Apreciá-lo.
Senti-lo duma forma plena, à imagem de quem o retrata.
Como quem o retrata.
 
Ver através dos olhos de Alguém.
Sentir, admirar, respeitar.
Os olhos de Alguém.
 
E na troca de olhares, rever sempre a imensidão do Sonho.
Sonho feito Mar. Que revejo. Sempre. Que me serena e guia.
"Sea" Me.
So I can See You.
 
 
 


domingo, 19 de abril de 2015

Onde não há sentimento

Onde não há sentimento não há ressentimento.

Esta frasezinha foi dita por uma amiga da minha irmã na 6ª feira quando tomávamos café à hora do almoço.
Pedi-lhe logo para repetir, já com o intuito de esmiuçar o seu significado mais tarde.

E pensando bem, ela tem algum fundo de verdade.
Para o bem e para o mal (uma expressão deliciosa esta).
Porque o grau de aborrecimento que uma situação ou alguém nos traz é transversal ao sentimento que nutrimos pela pessoa ou situação em questão.

À medida que nos vamos distanciando emocionalmente / sentimentalmente do que nos tolda por vezes a razão e a visão lógica das coisas, vai-se gerando uma sensação de indiferença, de calma interior e, sobretudo de clareza de espírito. Em relação ao que nos limitava em tempos, em relação ao julgamento que fazíamos daquele sentimento.
Que agora já não gera energias negativas, ou sentidos pejorativos, ou ressentimentos.

Eu acho que é também uma forma de crescimento interior, e amadurecimento emocional. A capacidade que temos de deixar para trás o que nos limita.
De deixarmos para trás o que nos faz mal ou, que dalguma forma, nos é tóxico.
Sentimos assim como uma espécie de luta interior que vencemos, sentimento de dever cumprido, maturidade (ainda mais) crescida, adquirida.

E é tão bom.
Termos plena noção que afinal somos responsáveis pelas coisas que nos fazem felizes. Não são os outros. Somos nós que escolhemos onde, como e quando arrumar os sentimentos maus.

E, mais importante que tudo, deixar vir ao de cima os sentimentos bons.
Aqueles que curam os ressentimentos.
Os novos, os antigos, os que nunca deviam ter existido.

























sábado, 18 de abril de 2015

Calma



A desilusão por/com alguém é possivelmente uma das coisas mais difíceis de digerir.
Faz-me sempre lembrar um qualquer bife que comemos, e que não nos caiu bem. E fica-nos "a trabalhar" no estômago algum tempo.

Por mais que saibamos que é uma sensação que se vai desvanecendo, os dias custam um bocadinho a passar, e demoramos um pouco a arrumar esta pequena grande gaveta desarrumada na nossa cabeça.
Tendemos a fazer uma retrospectiva de vivências com essa pessoa, onde é que falhámos na comunicação, porque é que falhámos e, mais importante, até duvidamos de nós próprios e das nossas próprias acções: mas estarei com a minha sanidade mental intacta? Não fiz eu tudo o que podia, o melhor que sabia?

E felizmente, naquele cantinho do discernimento, onde temos os nossos valores, a nossa educação, e o nosso bom senso comum, salta uma vozinha para nos dar a mão: o problema não és tu. Calma. Apenas tens que ter noção que a vida se encarrega de nos pôr à prova diariamente, mas também diariamente nos assegura que volta a colocar tudo no seu devido lugar.

E finalmente sossego.

A vozinha veio ontem em forma do meu querido M, obrigada de coração por me teres ouvido.
E virá hoje em forma da querida G e amanhã da querida H.
As minhas Pessoas, aquelas que realmente Interessam.

Esta minha última semana teve finalmente o seu desfecho, a semana de trovoada passou finalmente. E vou abraçar este Sábado e Domingo duma forma plena, cheia de sol (no céu e no coração).

Com a certeza que o caminho é para a frente, e com a certeza que aos Poucos, a Vida vai dando Certo.















sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Melhor de Mim

 






Isto é que me dá um gosto tremendo.

Para além de mim, que me conheço um bocadinho...vá...um bocadinho grande....adoro chegar à conclusão que tenho coisas cá dentro guardadas, que se vão revelando à medida que vou interagindo com algumas pessoas.

Aquela sensação de acabar uma conversa com um sorriso nos lábios, com o coração cheio, e com um sentimento de pertença àquele pequeno mundo, que também é um bocadinho meu afinal de contas, é algo que não tem preço.

Sinto uma Gratidão imensa.
E que guardo com todas as forças do meu Ser.

Porque o Melhor de Mim está cá, não nasce dum dia para o outro.
O que acontece dum dia para o outro é o facto de existirem pessoas que, dum dia para o outro, o fazem sobressair na sua plenitude.

Isso sim, é Maravilhoso.

















 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ir, sobretudo em Frente




Three simple rules in life.

1. If you do not go after what you want, you'll never have it.
2. If you do not ask, the answer will always be no.
3. If you do not step forward, you will always be in the same place.


Sou do Verbo Ir. Questionar. Procurar.
E muito sobretudo, Encontrar.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Horas Extra

Muito já se disse e escreveu sobre as Horas Extra.

Que se despendem no trabalho.
Que não são pagas.
Que são pagas, mas mal.
Que não há dinheiro que as pague.
Que mal fiz eu para trabalhar depois da hora.
Bla bla bla.
Eu faço algumas Horas  Extra, mas não é no trabalho. Já as fiz já. Mas agora até sei delegar trabalho, e foi o melhor que eu aprendi a fazer.

As minhas Horas Extra são passadas com Pessoas.

Pessoas Reais. Pessoas que (me) interessam.
Que me interessam conhecer. Que me interessa que me conheçam.
Pessoas com as quais me identifico, e que se identificam comigo.
Pessoas com as quais falo pelos cotovelos, e que...tentam responder-me de volta (o número de palavras que debito por minuto é uma fasquia um bocadinho alta para alguém igualar, confesso).

Pessoas como eu, com gosto pelas Horas Extra que realmente importam: extra trabalho, extra stress, extra preocupações, extra sobrolho carregado.

My People, como lhes chamo.
Os Meus. De quem gosto de sentir o afecto, a voz, o apego, o riso, o Abraço.
É uma forma de Amor. Que persigo incansavelmente.

É por isso que gosto de fazer Horas Extra.
Porque as faço à minha maneira, com quem realmente Importa.
E com quem realmente vale a pena.










Há dias Assim, de Jardim-Escola

Há poucas coisas que me irritem tanto como a pequenez de algumas pessoas.

A mesquinhez é possivelmente a maior irritação que alguém me pode transmitir.

Queridos Leitores, se não me conhecem e querem maçar-me à séria, sejam pequeninos e mesquinhos comigo.
Usem e abusem dos vossos super egos, e dos vossos pequenos poderzinhos locais.

É que me apoquenta mesmo.

Risinhos disfarçados, conversinhas abafadas, concluios com os coleguinhas.
Que memórias.
Sinto-me no jardim escola de novo.

Claro que isso poderia ser bom, na vertente gira da coisa.
Saudades de andar de bibe, a correr como se o pátio da escola se gastasse a qualquer momento e não pudéssemos correr mais no dia a seguir;
Saudades de comer o resto do almoço ao lanche porque não o terminámos todo (memórias degustativas de pescada cozida ao lanche);
Saudades de dormir a sesta naquelas camas tipo campanha, todas alinhadas no dormitório, e de falar com o amiguinho do lado até adormecer;
Saudades de ouvir a Educadora às 18h00 a chamar-nos para ir embora, que estava lá a avó para nos ir buscar. Saudades eternas da minha avó L.

Por outro lado, a sensação de estar no jardim escola de novo, mas na vertente menos gira, é muito menos saudosa.

Não tenho saudades dos miúdos embirrantes, birrentos, que nunca emprestavam os brinquedos, que gritavam em vez de falar.
Não tenho saudades dos constantes empurrões no recreio, que às vezes eram tão fortes, que lá iam os joelhos ao chão, uma e outra vez....tanta cicatriz nos joelhos hoje...
Não tenho saudades de puxar os cabelos às outras meninas, e de mos puxarem a mim. A minha mãe é que a sabia toda, cabelo cortadinho à rapaz, que é mais fácil de lavar, e de matar os piolhos.

Pelo que, balanço feito, voltar ao Jardim Escola em pleno século XXI não me está a apetecer muito.

Não me está a apetecer muito andar a competir com os coleguinhas de turma, ou a esconder brinquedos, ou a fazer queixinhas à Educadora.
Sei lá, estou noutra.

Mas como ainda há pessoas que acham que sim, que vivem de vez em quando os seus 4/5/6 anos, e pior, acham que o podem fazer com pessoas que já passaram essa fase, deixo aqui um pequenino desabafo em relação a estas pessoas.
Get A life.

Ohhhh...You don´t Have One?
I'm sorry then. Mine is just to Important to waste with you.

Ou, em Português do meu Portugal:
Façam-se à Vida Pá.

 
 

















terça-feira, 14 de abril de 2015

Bonança

Depois da tempestade vem a Bonança. Sempre ouvi dizer.


Que depois dum período mais conturbado vem sempre uma fase de acalmia.
E que todos os pequenos furações que passam pelo nosso meridiano de vida acalmam também.

Eu gosto de pensar que sim, com uma crença inabalável.
Da mesma forma que ouço dizer que energia boa puxa boa energia, também acho que acreditar em positivismo e coisas positivas gera coisas ainda melhores, ainda mais positivas, ainda maiores.

É como aquelas manhãs pós tempestade de Verão, em que chegamos à praia e a areia ainda está molhada, há uma série de ramos e vegetação partidos, espalhados ao longo das dunas, e um cheirinho latente a areia molhada, misturada com o das bolas de Berlim.

É quase como repirar fundo, após uma qualquer situação de stress, cairmos em nós, e continuar.

Há que haver uma adaptação ao bom tempo que vem a seguir, há que ter(mos) a capacidade de nos adaptarmos a essa bonança. Porque o Verão que tínhamos antes e que achámos que durava toda a vida, não durou assim tanto afinal. O que eu acho de louvar é o facto de acreditarmos, e nos propormos a isso com todas as forças, que o próximo Verão, apesar de diferente, pode ser tão bom ou melhor que o anterior.
Let's sail in that direction.




segunda-feira, 13 de abril de 2015

Never Give Up

 
I'll never Give Up
Even if it takes all my life trying to achieve it
Trying to get there
Following my Heart
And Never
Ever
Giving Up
 
 
 

domingo, 12 de abril de 2015

Past and Future

É preciso ter um passado para se poder ter um futuro.

Ouvi este fim de semana esta verdade de forma tão consciente, e registei-a logo, de maneira a poder analisá-la mais tarde.

Eu acho que o sentido dado é tão intenso, e ao mesmo tempo tão modesto, tão humilde, que não admite qualquer tipo de argumento.
Está lá tudo.
Se esta frase fosse um número, era o 8. Perfeito, sem começo nem fim.
Com um significado infinito, interminável. Eterno.

Pelo que quer dizer e pelo que disse por si só. Como dizem os inglese: self explanatory. Explica-se a si própria.

O nosso passado condicionará sempre o nosso futuro.
Para fazermos melhor, para fazermos menos, para fazermos diferente, para não fazermos, para fazermos mais.
Mas sempre, sempre com um termo de comparação. Mesmo de forma inconsciente e mesmo que não queiramos, o nosso passado vai condicionar-nos em tudo. Nas decisões, nas escolhas, nas vivências, nas sensações, nas ilusões.

O nosso futuro é e será só aquilo que deixarmos que seja e que nos aconteça daqui para a frente. Somos tão responsáveis pelo que nos acontece que assusta. Ainda bem que não pensamos nisto todos os dias. Ou ainda bem que não nos obrigamos a pensar. Seria muito limitativo.

Eu acho também que o nosso futuro se desenrola diante de nós todos os dias. É uma rotina a que já nos habituámos e que aceitamos calmamente, diariamente: que é o assumirmos que tudo o que nos acontece são escolhas nossas. São opções nossas.

Opções para o futuro entenda-se. Porque as do passado, já foram, ficaram lá atrás, guardadinhas. Só que precisamos de as aceitar e compreender para continuarmos as nossas escolhas.
As do futuro. Que são já amanhã.

É preciso ter um passado para se poder ter um futuro.
Está lá tudo.
Se esta frase fosse um número, era o 8. Perfeito, sem começo nem fim.













Paradise Look


Paradise Look


Por estes dias, inspirada aqui.





sábado, 11 de abril de 2015

Free to Be Happy

Liberdade.
De expressão, de religião, de política.
Clubística.
Liberdade de Ser. O que se quiser, quando, onde e com quem se quiser.

Cresci a ouvir dizer que tinha de estudar o que quisesse, para quando crescesse, ser o que bem entendesse. Desde que o que eu bem entendesse me fizesse Feliz.
Cresci com a certeza que podia fazer as escolhas que quisesse. Na escola, nas amizades, nos namoricos de circunstância, nas noitadas com os amigos (que se transformaram tantas vezes em manhãs ainda com esses amigos a tomar o pequeno almoço às 6 da manhã na Merendeira da Av 24 de Julho).
Cresci com o respeito apurado para com os anciãos da família, os meus avós do coração.
Cresci tanto numa dada altura que a minha mãe me levou ao médico. Ó Doutor, a miúda é tão alta, sai a quem? Olhe minha senhora, sai a ela mesma, deixe-a crescer!

E foi isso mesmo que fiz. Ordens do Senhor Doutor Baldaia (nunca mais esqueci este nome da minha infância. Sorrio sempre com ternura infantil quando o ouço).

Até certo ponto e, dentro da minha liberdadezinha pós 25 de Abril (já sou das sortudas), deparei-me ainda com muitas convenções, muitos preconceitos, e algumas ideias pre-concebidas.
Porque tinha os pais separados, porque tinha óculos e botas ortopédicas, porque era a melhor aluna do 5º ano, porque a minha mãe era Hippie Chic e era mais gira que as mães dos outros miúdos todos, porque era a menina da professora, porque tinha aulas de francês, porque porque porque...

Se calhar sou mais livre que alguns miúdos daquela época, da minha época.
Também acho que brincar na rua, comer pão com as mãos sujas de terra e sabe-se lá mais o quê, andar uma semana inteira com aquelas calças porque eram as minhas preferidas e até dormia com elas, adormecer no chão transpirada de andar a correr com a minha irmã pelas ruas do bairro, e tantas coisas "saudáveis", me deram este sentido de liberdade que hoje trago comigo.

Não aceito prisões de estado ou de alma. Não consigo conceber prisões da mente, em que toda a gente segue um só guru, e tem uma só opinião. Não suporto as prisões da sociedade, que impõe e dita o que está certo, o que acha, e o que toda a gente devia fazer. Como lei.

A minha liberdade de expressão tem muitas formas. Mas acho que a primeira é não ter medo de Ir. Para a frente, avançar, arriscar. Muitas vezes fui considerada rebelde sem causa (sem causa aparente pelo menos, que ela sempre lá esteve) por não refrear os meus impulsos e levar tudo à frente. Mas felizmente esta mesma liberdade refreou-me, acalmou-me, deu-me oportunidade de continuar a dar saltos, só que com rede. (Em vez dos tralhos que de vez em quando eu dava no chão.)

E sou bem mais Feliz hoje.
Livre, em consciência, de bem com as minhas escolhas diárias, que são para a Vida.
E continuo a deixar-me Ir, que é a única forma de Liberdade que conheço, e que Abraço.













sexta-feira, 10 de abril de 2015

Acção Reacção

De forma simples:
as forças na natureza aparecem sempre aos pares, e cada par é conhecido como um par acção-reacção. O par de forças acção-reacção é a expressão física de uma interacção entre dois entes físicos; há sempre um par de forças a agir num par de objetos, uma força em cada objeto do par; e não há na natureza força solitária, ou seja, não há força (real) sem a sua contraparte.

Isto é a explicação teórica e científica. É tão perfeita que não deixa margem para muitas dúvidas.
Par.
Um par pressupõe equipa. Trabalho de.
Um par pressupõe contar com mais alguém. Que nos completa nalguma coisa, dalguma forma.
Um par é Companhia. Companheirismo. Cumplicidade. Confiar. Os 4 C's do Coração.

Uma acção reacção faz todo o sentido no plano da matéria, no plano físico, no plano palpável, no plano químico.
Há poucas sensações tão boas como o tocar, o agarrar, o abraçar, o sentir alguém a quem se quer (bem). Melhor ainda é ser tocado, agarrado, abraçado, e sentido da mesma forma. Com intensidade, com uma racionalidade animal (se é que posso chamar assim).
Porque o que é racional também é emocional. Apenas em doses diferentes.

E surge-me a dúvida:  como é que algo que se explica pela lógica e pela racionalidade, como o fez Isaac Newton, é transversal a toda a razão inerente, e passa para o plano dos afectos?
Porque existem pessoas como eu, que veem e põem coração em tudo.
Tudo o que sentem, tudo o que absorvem do mundo exterior, tudo passa para outro plano.
O que respiramos (nós, estas pessoas emotivas) é coração.

Coração que também passa para o plano físico. E atrevo-me a dizer que o plano físico ganha muito mais impacto quando existe um plano racional aguçado, instintivamente afiado.
Parece que os corpos ganham uma maior sensibilidade ao toque do outro par. Porque existe toda uma racionalidade que os comanda. Um saber que está certo, um querer inteligente, um gostar seguro.

Acção Reacão gera intimidade entre os pares. Que evolui todos os dias. Que liga todos os dias.
E as forças opostas continuam lá, mesmo assim.

E mesmo assim crescem.
Agem. E reagem.

 
 






 

The Storm (Of You)






Há uma tempestade à espera de acontecer, nos teus olhos.

Essa força da Natureza que tu és e que te envolve, também te revolve, e desarma sem saberes.
És como as gaivotas, voas ao sabor da tormenta, sem contrariar a força que te arrasta. Mas não te arrasta afinal, porque tu deixas-te ir. És curioso, tens de ir e ver por ti.

Sinto que se levantam ventos contrários, que levantam ondas à tua passagem, e que te deslocam sem esforço.
Moves-te assim num turbilhão da tua própria força, e vais, embalado pelas vagas levantadas.
Assentas em ti próprio mais logo, que agora vais ali procurar-te e voltas já...

Ganhas peso e ganhas confiança, impões respeito, distancias-te de ti e de mim. Voltas depois mais tarde, mais calmo. Mar Chão. Seguro do que descobriste.

És livre. Tão livre que te julgam selvagem.
Abres nuvens à tua passagem, limpas os céus, é o teu destino. E que nuvens reais, aquelas por onde andas.
O teu rasto de espuma deixa canções no ar, sabor a sal, cheiro a tempestade tropical sem aviso.
Ou se calhar és o meu Verão Indiano, fora de época, e eu abraço-te por isso.

Ouves? É a tua voz. Afinal tão doce. Apesar das tempestades que marcam a tua história.
Procuras, e encontras. O teu porto de abrigo é a praia e a areia, onde chegas exausto, cansado de rugir roucamente. Abraças o Universo, e ele abraça-te de volta. Tão certo.

E serenas enfim.
As forças da Natureza também serenam, sabes?
Depois de ganharem balanço, de se debaterem consigo mesmas. Soltam as amarras.
Paz. É aqui que chegas. Sereno. É o teu lugar. Tão certo.

E eu Abraço-te com Força.
A mesma Força com que te tornaste a minha Tempestade Tropical. Sem aviso.
Ou se calhar és o meu Verão Indiano, fora de época, e eu abraço-te por isso.


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There's a storm waiting to happen, in your eyes.

That strengh of Nature that you are and that surrounds you, also revolves you, and disarms you, without you even knowing. You're like the seaguls, flying at the storm will, and you don´t fight the strengh that's dragging you. But it's not dragging you after all, because you're letting go. You're a curious type of person, you have to go and see by yourself.

I feel opposite winds rising, lifting waves when you pass by, and they carry you with no effort at all.
You move, surrounded by your own strengh and off you go, rocking in the waves.
You'll come to your senses later on, as now you're leaving to find yourself and you'll be right back...

You win weight and trust in yourself, you're confident, and you're far from you and you're far from me now. You'll come back later, calmer. Calm. Self confident on what you've found out.

You're free. So free people think of you as a wild being.
You open clouds when you pass by, you clean the skies, it's your destiny. And they are pretty real, the clouds you're walking on.
Your sea stream leaves songs hanging in the air, taste of salt, scent of tropical storm with no warning.
Or maybe you're just my Indian Summer, out of season, and I embrace you for that.

Listen...it's your voice. So sweet. Despite of the storms that tell your story.
Look and you shall find. Your safe place it's the beach and the sand, where you come to exausted, tired of roaring. You embrace the Universe and he embraces you back. So right.

And you finally calm down.
Nature forces also do, you know?
After they have gained power, after they have struggled with themselves. They get untied.
Peace. You come to it. Calm. It's your place. So right.

And I embrace you so strong.
The same strengh with which you became my Tropical Storm with no warning at all.
Or maybe you're just my Indian Summer, out of season, and I embrace you for that.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Home is where the Heart Is




Home is where the Heart Is
 

Esta é uma frase bastante batida. Muito ouvida e muito repetida.

Um dia destes resolvi parar para pensar no que realmente significa para mim.

E descobri:
Há fases da nossa vida em que estamos bem e confortáveis em qualquer sítio, seja ou não confortável, seja o colchão ou não fofinho, tenha o chão ou não pó para limpar. Porque estamos tão de bem com a vida, e connosco, que tudo o mais são pormenores.

Fases há em que tudo nos incomoda, que todos os barulhinhos nos irritam, que todos aqueles livros na prateleira carregados de pó nos chateiam e fazem espirrar, e que as molas daquele colchão têm de ser definitivamente substituídas, não durmo ali nem mais uma noite.

Isto para dizer que realmente o que importa é o bem estar da Alma, do Coração.

Desde que estejamos em sintonia perfeita entre os dois, podemos até dormir todos os dias num palheiro, ou num estábulo cheio de animais, que nenhuma palha nos vai picar, ou que não ficaremos minimamente incomodados com qualquer tipo de cheiro.

Acabo por chegar à conclusão que, à medida que o tempo vai passando e vamos ficando mais exigentes connosco e com os outros, mais selectivos, mais desconfiados, vamos ficando também mais soft, mais maleáveis, e mais experientes em relação à maneira de agir com o que nos acontece, esperada e inesperadamente.

Acabamos por, inconscientemente, saber o que fazer, o que dizer, e como reagir, quase.

E sabemos a certo ponto da nossa vida,  exactamente o que queremos, e como.  

Acho que é por isso que quando chegamos a um Local / Sítio / Lugar / Estado da Vida e sentimos aquela sensação confortável, DE Pertença, sabemos imediatamente que estamos / chegámos a Casa.

Home.

E é tão Bom, que não consigo descrever em palavras. Escritas, ou faladas.

Apenas Sinto, e aconselho o mesmo, com os olhos da Alma.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Um pouco



Fica para Sempre um pouco do que Sou.
Esta semana inspirada na Mafalda Veiga, e na maneira fácil de se exprimir.

Favores em Cadeia

Favores em Cadeia é uma expressão.

Na práctica, eu chamar-lhe-ia antes Train Reaction, ou Domino Reaction...ou algo do género.

Se pensarmos no filme, com um soberbo Kevin Spacey, professor que dá à turma o seguinte trabalho: analisem o que está mal no mundo que vos rodeia e tentem mudá-lo, ficamos com uma dúvida:
Sim, o Mundo...mas será que se pode mudar as pessoas?!...

E poderíamos ficar aqui o resto da semana a discutir isto.

Para mim, é muito simples. Não.
Não se pode mudar as pessoas.
Pode-se mudar sim, as circunstâncias da vida das pessoas.
E com algumas circunstâncias de vida mudadas, eu acredito que essas pessoas se moldem também e ajam, e actuem de maneira diferente.
Mas mudaram? Not. Absolutely Not. Apenas têm uma realidade diferente da sua, à qual se moldaram.

Também poderíamos ver a expressão no sentido do altruísmo, da ajuda ao próximo, do faz bem e não olhes a quem. Favores em Cadeia voltam sempre a quem os despoletou.
Há pessoas assim? Há.
Encontram-se todos os dias? Não.

Mas podemos encontrá-las no nosso Eu mais íntimo, curiosamente. Se procurarmos bem, se olharmos bem para dentro, sempre lá tivemos esta característica básica, que é a da entre ajuda. Só que às vezes não sabemos bem distingui-la do ego. Esse grande malandro que nos limita tanto, e nos tira margem de manobra. Inexplicavelmente, às vezes as pessoas têm vergonha ou pudor em ajudarem-se umas às outras. Parece que se estão a expor, que estão a mostrar um lado de si que ninguém pode ver.
Ou, pior ainda, têm medo de ser vistas como arrogantes e superiores, só porque decidiram dar um passo em frente e estender a mão a alguém.

Um bocadinho complexos estes Favores.
Quando devia ser uma regra de três simples:
* Altruísmo
* Ajuda ao Próximo
* Faz Bem e não olhes a Quem


Sempre ouvi dizer: Todo o bem que fizeres vais receber a Dobrar.
Mais uma vez, esta minha teimosia. Não é que teimo em Acreditar?












terça-feira, 7 de abril de 2015

Amor Incondicional


O amor incondicional é conhecido como o afeto sem quaisquer limitações.

Este termo é às vezes associado a outros termos tal como o verdadeiro altruísmo, amor completo, ou "amor maternal". Cada área de conhecimento tem uma certa maneira de descrever o amor incondicional, mas a maioria concorda que é esse tipo de amor que não tem limites e é imutável. Por outro lado, o amor incondicional é frequentemente usado para descrever o amor entre familiares, companheiros de luta, não importa uma nota de prova, uma decisão de mudança de vida, um argumento, ou uma crença forte, a quantidade de amor que permanece entre este vínculo é visto como imutável e incondicional.

Na religião, pensa-se que o amor incondicional faz parte de Os Quatro Amores: afecto, amizade, romance, e incondicional. Em etologia, ou o estudo do comportamento animal, o amor incondicional remete ao altruísmo que por sua vez refere-se ao comportamento de indivíduos que aumentam a aptidão física do outro indivíduo, enquanto diminuem a aptidão física do indivíduo que comete o ato. Na psicologia, o amor incondicional remete a um estado de espírito em que o indivíduo tem o objetivo de aumentar o bem-estar do outro, apesar de qualquer evidência de benefícios para eles mesmos.

 

Isto é uma definição que tenho vindo a perceber nos últimos tempos.

É o que sinto por algumas Pessoas, não todas.

É o que sinto por alguns Lugares, não todos.

É mais um caminho, e mais uma forma de Amor. E Amar.

A minha Amiga H tentou explicar-me isto algumas vezes, e só quando começou a fazer sentido o porquê de alguns sentimentos meus, é que descobri que afinal era disto que se tratava.

Incondicionalmente Enamorada. Apaixonada. Por Pessoas e Lugares.

Nem toda a gente me perceberá. Mas acho que quem me conhece um bocadinho, quem me lê um bocadinho…me entende bem. Fácil de (Me) Entender.
 
 
 
 

Acceptance

Acceptance.
Aceitação.

Não temos o que queremos, mas sim o que precisamos.

So True.
 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O Meu Lugar no Mundo

Este fim de semana aprendi mais qualquer coisa.

A minha amiga G disse-me muito calmamente este fim de semana, quando estávamos as duas a olhar para o nosso mar:
Este é o meu Lugar no mundo.

Eu parei um bocadinho a olhar para ela. E ela diz-me a sorrir: Estás a olhar para mim assim porquê? Não tens um Lugar que também vês assim?

E eu meio aparvalhada, considerei esta afirmação como tão certa. Tens tanta razão G. Pois é.
Mas não sei se já rotulei algum Lugar meu deste modo.
Porque Lugar pode não ser um sítio físico.

Lugar pode ser um Estado. De alma, por exemplo. Lembro-me do Love is a Strange Place, do Woody Allen.
Lembro-me do Cada Lugar Teu, da Mafalda Veiga.
E lembro-me de tantos locais que visitei, dos quais trouxe comigo um bocadinho, e nos quais deixei um bocadinho meu.
Por essa ordem de ideias, a minha praia também é um bocadinho o meu Lugar no Mundo. Será sempre.
Por essa ordem de ideias, também tu, G, és um bocadinho o meu Lugar no Mundo. Serás sempre.

É uma forma gira de ver os nossos Lugares, onde pertencemos. A quem pertencemos.
A meu ver (As I see it mais uma vez), depois de pertencermos a nós mesmos, temos livre arbítrio para decidirmos onde e a quem queremos pertencer.
Pertencer só por pertencer não faz sentido nenhum.
Há que sentir gosto em pertencer, há que sentir orgulho. Há que Querer Pertencer.

O termos Lugares só nossos é uma grande meta a atingir, acho eu. E não dizer de ânimo leve que se pertence, a não ser que o sintamos mesmo a sério.

Por isso acho que sim, acho que aquele mar é um bocadinho o meu Lugar no Mundo.
E tu G, também és. E todas as minhas pessoas daí, que sabes quem são.
Mas Lisboa também é. Tanto.
E todas as pessoas que cá me pertencem. Tanto também.

O melhor de dois Mundos, dá para juntar num só Lugar?
Então sim, tenho um Lugar no Mundo, e não o digo de ânimo leve.

E acredito que vou ter mais Lugares no Mundo.
São os tais que não busco, mas que me vão acontecendo de forma perfeita.
Acho que um dia gostava de dizer a alguém és o meu Lugar no Mundo.
E sei que não o farei de ânimo leve. Porque há que Querer Pertencer.

 






























domingo, 5 de abril de 2015

Voltar de Coração Cheio


Voltar.
Abraçar a semana que aí vem.
Abraçar a cidade, e deixar a vila descansar.
Volto daqui a algum tempo.
Grata grata grata pelos dias de Sol, coração e alma recarregados.

Voltar às (boas) rotinas.
Voltar ao despertador e aos sons da cidade.
Voltar ao ritmo frenético urbano.
Voltar com energia redobrada.

Volto mais certa ainda.
Volto mais crente ainda.
Volto mais leve.
Alerta, à espera das surpresas boas. Das pessoas boas que tenho na minha vida. A minha luz.
E também das surpresas e pessoas certas. Das que já aconteceram e das que vão continuar a acontecer de forma perfeita.
Volto à espera de saber continuar a distingui-las das outras, as que não importam e não são luz. Mas são tão poucas estas, que bom.

Um dia, uma etapa, um desafio de cada vez.
A certeza que os vou ultrapassando o melhor que consigo e sei.
A certeza que só a honestidade comigo mesma é opção.
E que a sinceridade com os outros é a minha única forma de estar.


Mais centrada, focada da mesma forma, e sempre teimosa.
Teimo que este é o meu caminho certo. Porque tenho muitos outros, mas este, para mim, é o certo.
De Coração Cheio.