Não sou sempre o melhor de mim.
Há dias em que não me apetece.
Dá trabalho cultivar o melhor e deixá-lo sair lá para fora.
É mais fácil manter a capa do mais ou menos bom, ou o suficiente, o assim está bem.
Não dou sempre o melhor de mim.
Arranjo desculpas para não dar. Hoje acordei com os pés de fora, dormi pouco, dói-me a barriga.
E dá trabalho dar o melhor de nós.
Nem sempre é fácil, nem sempre me é fácil.
É um exercício diário de mente e psicologia. De querer e poder tirar de cá de dentro, muitas vezes a ferros, o melhor que posso ser.
O melhor que posso ser todos os dias.
Com a família, com os colegas, com os Amigos.
Comigo. Se eu for gentil comigo, se eu não exigir demais de mim, sou melhor do que pensava que conseguia ser.
Isto tornou-se uma verdade adquirida, absoluta, para mim.
O melhor que posso ser, quando quero, quando é difícil, mas tem de ser.
Quando engulo dois ou três (ou quatro) sapos, e respiro com dificuldade.
E depois amanhã dou outra vez o melhor.
Não o que gostava de ser, mas sim o melhor que posso ser.
Esta é que é a verdade.
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