segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Certo. Ou não.

I might never be your knight in shining armor
I might never be the one you take home to mother
And I might never be the one who brings you flowers
But I can be the one, be the one tonight.

Mesmo sendo dos One Direction, sim, essa banda que ninguém suporta, hoje parei a ouvi-la.
Eu também dizia o mesmo, mas hoje ouvi a letra desta música.
Ou seja, passei a música para segundo plano e prestei atenção à letra.
Que tem o seu quê de verdadeiro.

Se não pedirmos demais aos céus, ou ao divino, ou ao que seja que recorremos quando queremos pedir alguma coisa para nós, para a nossa vida, pode muito bem acontecer que o certo para nós seja mesmo aquilo que está ali à nossa frente, e não o que fantasiamos na nossa cabeça.

Para mim isto vale para a vida imediata, aquela em que tomamos decisões diariamente sobre as coisas mais insignificantes, mas também começa a valer nas decisões mais importantes, naquelas que definem alguns "trilhos" da nossa vida.

O que é que eu quero dizer com isto?
Não, não digo que nos acomodemos ao que nos aparece pela frente e que aceitemos tudo como o melhor que poderíamos alcançar. Não.
Há que lutar e não baixar os braços, há que ser um bocadinho ambicioso.

O que quero dizer é que, se há alguma coisa que aprendi na vida, é a relativizar.
Situações. Acontecimentos. Dados adquiridos, que afinal não o são.
E pessoas.
Aprendi a relativizar as pessoas e as suas atitudes.
A encará-las como falíveis, seres humanos como eu.
E a não lhes dar mais importância do que aquela que têm.

E o mais engraçado é que alcancei uma certa paz. Certa porque isto da paz é uma perseguição contínua. O estar bem connosco e com o Mundo é muito bonito, mas é muito difícil de alcançar.

Mas esta paz basta-me para já. É a certa.
Amanhã, no meu futuro a longo prazo, logo se vê.







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