sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Desejo...ou Dúvida?

Teoria do que é relativo, na verdade.
Aquilo a que damos importância e não devíamos dar.
Aquilo que é importante, mas nem sempre achamos.

Acho tão gira esta dualidade, e a luta interior que travamos para a equilibrar.
Se por um lado temos a razão dum lado a orientar-nos e a emoção do outro a desorientar-nos, diz-nos o bom senso que não nos deixemos levar pelo óbvio...pelas aparências, pelo fácil.
Desejo...ou Dúvida?..

O bom senso será sempre o herói de todas as nossas histórias, aquele que será sempre eleito como o melhor conselheiro, ainda bem que o seguimos, and so on.

E, pergunto-me eu, e o senso "mais ou menos"? Aquele que não é mau, que não é bom, mas do qual ainda não temos a certeza do que seja...só sabemos que não é uma verdade absoluta, não é um dado adquirido, e pode ser algo moldável, que vamos construindo ao longo do tempo.

O senso "mais ou menos" é aquele que eu elejo para mim.
É aquele que não me deixa ser dona da verdade, que não me torna mais esperta que ninguém, mas sim aquele que me dá a liberdade certa para questionar aquilo que ainda não entendo, e dar-lhe um cunho meu.
Dar-lhe um certo je ne sais quoi de inocência, de ingenuidade, de busca pela verdade. Pelo menos a minha.

Não me tenho dado mal com este senso"mais ou menos".
Gosto de o pôr à prova a cada nova experiência de vida, a cada novo desafio. Pessoal, profissional.
E acabo por descobrir de forma mais suave aquilo que está certo ou errado.
Pelo menos para mim.
Desejo, sem dúvida.
E se me faz sentir bem, se calhar é o caminho. Mais um.






2 comentários:

  1. Bom senso, razão, emoção, reflexão, impulso...
    Todos nós temos uma natureza diferente, uns mais afoitos, que nem pensam nas eventuais consequências, outros mais assertivos, outros ainda extremamente defensivos... Estes últimos colocam nos pratos da balança, de um lado aquilo que querem muito mas que têm medo, e do outro lado um eventual doloroso fracasso. Perante este cenário os defensivos fechar-se-ão muito seguros dentro da sua ostra até o desejo passar, mais ou menos como numa noite de trovoada.
    Mas para se desejar algo é preciso também saber o que se quer. Muitas vezes acho que as pessoas não sabem bem o que querem. E muitas vezes o desejo nada mais era que o satisfazer um capricho, e mal se sacia este desejo, rapidamente se coloca de lado, tal como uma criança mimada faz com o brinquedo novo e vai em busca de outro. E muitas das vezes é esta distração de múltiplos desejos (normalmente bem materiais) que deixa as pessoas frustradas e "deprimidas"...
    Eu acho que percebo o teu "senso-mais-ou-menos", afinal, dizem que é no meio é que está a virtude! E se te tens dado bem, força, é seguir em frente!

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    1. Impulsividade, 6º, 7º ou 8º sentido. Risco mais ou menos calculado ;) Obg Konigvs.

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