quinta-feira, 9 de abril de 2015

Home is where the Heart Is




Home is where the Heart Is
 

Esta é uma frase bastante batida. Muito ouvida e muito repetida.

Um dia destes resolvi parar para pensar no que realmente significa para mim.

E descobri:
Há fases da nossa vida em que estamos bem e confortáveis em qualquer sítio, seja ou não confortável, seja o colchão ou não fofinho, tenha o chão ou não pó para limpar. Porque estamos tão de bem com a vida, e connosco, que tudo o mais são pormenores.

Fases há em que tudo nos incomoda, que todos os barulhinhos nos irritam, que todos aqueles livros na prateleira carregados de pó nos chateiam e fazem espirrar, e que as molas daquele colchão têm de ser definitivamente substituídas, não durmo ali nem mais uma noite.

Isto para dizer que realmente o que importa é o bem estar da Alma, do Coração.

Desde que estejamos em sintonia perfeita entre os dois, podemos até dormir todos os dias num palheiro, ou num estábulo cheio de animais, que nenhuma palha nos vai picar, ou que não ficaremos minimamente incomodados com qualquer tipo de cheiro.

Acabo por chegar à conclusão que, à medida que o tempo vai passando e vamos ficando mais exigentes connosco e com os outros, mais selectivos, mais desconfiados, vamos ficando também mais soft, mais maleáveis, e mais experientes em relação à maneira de agir com o que nos acontece, esperada e inesperadamente.

Acabamos por, inconscientemente, saber o que fazer, o que dizer, e como reagir, quase.

E sabemos a certo ponto da nossa vida,  exactamente o que queremos, e como.  

Acho que é por isso que quando chegamos a um Local / Sítio / Lugar / Estado da Vida e sentimos aquela sensação confortável, DE Pertença, sabemos imediatamente que estamos / chegámos a Casa.

Home.

E é tão Bom, que não consigo descrever em palavras. Escritas, ou faladas.

Apenas Sinto, e aconselho o mesmo, com os olhos da Alma.

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