sábado, 18 de abril de 2015

Calma



A desilusão por/com alguém é possivelmente uma das coisas mais difíceis de digerir.
Faz-me sempre lembrar um qualquer bife que comemos, e que não nos caiu bem. E fica-nos "a trabalhar" no estômago algum tempo.

Por mais que saibamos que é uma sensação que se vai desvanecendo, os dias custam um bocadinho a passar, e demoramos um pouco a arrumar esta pequena grande gaveta desarrumada na nossa cabeça.
Tendemos a fazer uma retrospectiva de vivências com essa pessoa, onde é que falhámos na comunicação, porque é que falhámos e, mais importante, até duvidamos de nós próprios e das nossas próprias acções: mas estarei com a minha sanidade mental intacta? Não fiz eu tudo o que podia, o melhor que sabia?

E felizmente, naquele cantinho do discernimento, onde temos os nossos valores, a nossa educação, e o nosso bom senso comum, salta uma vozinha para nos dar a mão: o problema não és tu. Calma. Apenas tens que ter noção que a vida se encarrega de nos pôr à prova diariamente, mas também diariamente nos assegura que volta a colocar tudo no seu devido lugar.

E finalmente sossego.

A vozinha veio ontem em forma do meu querido M, obrigada de coração por me teres ouvido.
E virá hoje em forma da querida G e amanhã da querida H.
As minhas Pessoas, aquelas que realmente Interessam.

Esta minha última semana teve finalmente o seu desfecho, a semana de trovoada passou finalmente. E vou abraçar este Sábado e Domingo duma forma plena, cheia de sol (no céu e no coração).

Com a certeza que o caminho é para a frente, e com a certeza que aos Poucos, a Vida vai dando Certo.















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