domingo, 29 de março de 2015

Os meus lugares certos

Tenho aqueles dias em que duvido.
Duvido se o meu caminho é o certo, e se lá chegarei, onde quero ir.
Porque ir, eu vou. Agora se lá chego, é que são elas.
Duvido também quando me detenho algumas vezes na estrada, a pensar. Paro de andar e fico assim quieta, a ouvir-me a mim mesma.
Porque eu acho que é muito bom parar para questionar.
Principalmente quando se tem certezas que ficam ainda mais certas.
Às vezes fico à espera duma qualquer intervenção divina, que me dê alguma resposta. Mas isso não pode ser, porque as minhas divindades, quem me orienta, são os Meus. Os meus amigos, as minhas pessoas importantes, os meus Guias. Essas são as respostas divinas de que preciso, mais nenhumas.
E continuo o caminho. Porque tenho de ter consciência dos medos certos. E não dos desnecessários.
Certa de que não prejudico ninguém e, que tento fazer deste meu caminho uma inspiração (não um exemplo, que não sou tão pretensiosa assim) para aquelas pessoas que carregam dezenas de mapas, bússolas e rosas dos ventos, mas que ainda assim não chegam lá. Lá, onde querem chegar.
Porque o que importa é o caminho. Se lá chego / chegamos ou não, será um detalhe.
Mesmo que a vida me troque as perguntas, a minha resposta será sempre a mesma.
Teimo em querer aprender a ser feliz todos os dias. E celebro todas as pequenas felicidades diárias. Um raio de Sol, maravilhoso como hoje. Perfeito.
E por isso Teimo. Nem sempre consigo e por isso persisto. Nos lugares e nos amores certos.
 
 
 
 
 
 
 

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