terça-feira, 24 de março de 2015

A minha Religião?


A minha Religião?
É o Amor.

Ah não é a Católica...? Fizeste a Primeira Comunhão e tudo...
Pois. É a tal que existe um bocadinho em mim também (quando preciso de falar com Ele, o Senhor Deus, falo na mesma). Mesmo que ás vezes não me sinta muito Católica.
Há dias em que sou até bastante Protestante.
Mas neste caso levo á letra. Protesto protesto.... Nem sempre só quando tenho razão, admito.

Mas independentemente disto tudo, a minha Religião é a do Amor.

Não me consigo subdividir em categorias que não compreendam esta forma de Ser e de Estar.
Porque isto de Ser e Dar Amor nem sempre me foi fácil. E ainda não o é, muitas vezes.
Nessas (muitas) vezes dou por mim a contar até 50, a encher o peito de ar, e a pensar para comigo: Dar Amor o caraças. Vais dar uma resposta torta a essa pessoa que te está a arreliar, e muito rápido!
Mas depois acalmo e penso melhor: se foi o que eu escolhi, vou agora deixar de ser coerente?

E a minha Religião continua a ser a do Amor.

E tento "evangelizar" quem me rodeia, das mais variadas formas.
Acho que basta sorrir, tantas vezes.
Porque tenho a profunda convicção que Amor gera Amor. Acho que temos reacções em cadeia, tipo dominó.
E acho também que basta alguém começar.
Um sorriso bonito desarma. Não uma pessoa bonita, curiosamente. São coisas tão diferentes.

Diz-se também que a Paciência é uma virtude. Eu acho que Amar também. E acho que se aprende.
E acho também que nem toda a gente consegue, ou conseguirá, pelo menos uma vez na vida.
Seja o que, ou quem for que se ame. Não falo necessariamente do Amor romântico. Podemos Amar tantas coisas das mais variadas formas, que seria muito limitativo dar importância apenas ao Amor romântico.

E professo esta Religião com toda a minha essência. Que Nunca mudará.
Acredito que as circunstâncias mudam, mas nunca o nosso Eu.

Acredito sim, que nos podemos moldar em milhentas pessoas (ou sombras, como já comentei a propósito do dito filme), e de milhentas maneiras. Mas nunca anulando a nossa identidade.
Essa é una, e indivisível!

A minha Religião continuará a ser a do Amor, mesmo que tropece algumas vezes nele e me enrede totalmente na sua rede.

Sou aquela pessoa que diz: Ai o que eu fui fazer..e agora? E agora vou gerir as consequências...Boas e menos Boas (más nunca.. porque fiz em consciência, e nunca podem ser más...).

E não aquela pessoa que diz: E se eu tivesse feito? Teria sido diferente? Porque não fiz..?
Porque aqui já me teria anulado um bocadinho.
No Ser e no Dar. Amor.

Sempre.





























Sem comentários:

Enviar um comentário